domingo, 6 de janeiro de 2013

COMO FOI PARA MIM DEPOIS QUE O MUNDO NÃO ACABOU


Acordei com o sentimento de que as possibilidades estavam em aberto. De repente, o que seria o fim, tornou-se apenas o começo de uma nova oportunidade. Haveria tempo para continuar a executar meu trabalho na Terra. Tempo para continuar em processo de mudança e aperfeiçoamento. Apesar de querer muito que o mundo mude... Mas também eu preciso mudar e para isto é maravilhosa a oportunidade de viver neste planeta.
Sabemos que tudo sempre pode acontecer. A Terra não é um mundo de faz de conta e sempre é possível o cumprimento de certos ciclos cármicos (os dinossauros que o digam). Mesmo assim, qualquer dia a mais neste mundo abençoado é uma luz na jornada de um ser em desenvolvimento.
Não sei se por isto ou por motivos alheios, relacionados com a condição vibratória da Terra, surgiu um sopro de renovação. Uma força nova para lutar, para harmonizar o que precisa ser harmonizado, ajustar o que precisa ser ajustado. De repente me veio a consciência do quanto desperdiçamos tempo com energias contraproducentes, e o quanto a utilização deste tempo para o avanço espiritual será de grande valor no futuro além da matéria.
O que era visto como tolice, se desenhou com um contorno mais preciso, como se de repente a visão interna passasse a ser percebida em alta definição. Assim, o esforço para abdicar daquilo que não convém parece menor do que era antes. Já não estarei me iludindo assim tão facilmente, com carências que são mal resolvidas, através do consumo de alimento, ou qualquer outra substância que visa preencher o vazio existencial. Este vazio tem sido graciosamente preenchido com pensamentos otimistas, e com a vontade firme no sentido de implementar a aceleração das vibrações, rumando para a luz, rumando para a paz sem limites, sem se deixar enganar, e sendo plenamente o ser essencial que sempre fui, e que cada um É.

Targon Darshan
06/01/2013