Existe sempre este momento em que a mente fica a mercê de uma informação diferente. Um tempo em que o espírito de repente se desprende do limbo deste mundo e começa a flutuar acima de muitas idiossincrasias para encontrar sua chave ocultano firmamento de sua percepção. O ser quer se desvendar, se descobrir num emaranhado de forças cósmicas à sua disposição. Quer a liberdade do espírito com plena magia e certeza, de tal modo que sua essência possa ser sentida como uma fragrância no ar. O ser precisa desta descoberta de uma potência oculta, revelando-se sorrateiramente, quando por alguns momentos a mente consegue desprender-se de preocupações e planar acima de qualquer desventura. É preciso constituir uma realidade mais pura a fim de que a harmonia interna esteja em perfeita ressonância com a externa. E enquanto assim não for, é preciso ter o cuidado de não deixar-se consumir pelas forças sombrias, que trazem frustração, desânimo e estados depressivos. Exercitando a capacidade de manter o auto-controle, a firmeza na condução das situações difíceis com as quais nos defrontamos. Quem assim perseverar, sabendo encontrar seu recôndito estado de harmonia, com equilíbrio e superação, haverá de galgar degraus vibratórios, fronteiras energéticas e dimensionais que o envolverão numa barreira protetora, uma espécie de redoma onde a paz começará a felicitá-lo em sua jornada, promovendo situações e circunstâncias diversas em que se sentirá à vontade e reconfortado, mesmo que o mundo à sua volta esteja a desmoronar.
Targon Darshan
29/02/2012
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