A paz é decorrente do equilíbrio. Individualmente falando ela será
fruto da estabilização interna, harmonização das vibrações, um conjunto de
alinhamentos com as melhores energias e procedimentos de captação de energia
disponíveis para nosso uso.
Um ser que está sempre ampliando suas fronteiras vibratórias, criando
campos de luz em torno de si, com o fortalecimento da aura decorrente das
atitudes saudáveis, se mantém continuamente em equilíbrio e consegue livrar-se
de todos os problemas que possam surgir, oriundos do plano astral, com
potencial para trazer a perturbação contínua.
A repetição das boas ações, e a permanência na disposição de evitar as
situações desfavoráveis, determinará um crescimento interno, uma força interior
impecável, que colocará o ser na linha de frente do desenvolvimento de sua
Mestria.
Tudo que os mestres ascensionados esperam de nós é que compreendamos
esta necessidade de iniciarmos uma aceleração no processo de conquistar
mestria, de nos tornarmos impecáveis em nossos pensamentos, sentimentos e
atitudes, regendo a nós mesmos com a firmeza de um maestro a conduzir uma
grande orquestra, durante a execução de uma sinfonia. Sempre atentos, sempre
constantes e à prova de falhas. Durante a apresentação, os músicos da orquestra
não erram a leitura da partitura, o maestro não descansa na condução, e o
resultado é uma bela apresentação que encanta os ouvidos de toda a assembléia. Possamos
nós fluir dessa forma harmônica, primorosa, pelo aprendizado de assim nos
manifestarmos com dedicação.
Esta conquista da condição de ser impecáveis não é mero exibicionismo
ou capricho de nossa parte. É que a constância na utilização dos poderes
superiores, a força na implementação da reforma moral, e a fluidez na condução
de todos os aspectos da vida fazem com que a nossa conquista de mestria seja
uma realidade inabalável. E desta forma nos tornamos vencedores frente às ilusões
do mundo, vencedores frente aos nossos antigos condicionamentos, automatismos
que nos encaminhavam a ações desfavoráveis para a conquista de uma permanente
paz interior.
Esta constituição do ser em condições aprimoradas prossegue
indefinidamente muito além da vitória sobre o mundo. Mas esta consciência da
necessidade de estar sempre em formação é o que fará com que isto seja uma
conquista.
Ter sempre a lucidez de que estamos vivendo um momento de reforma, e não
dar a obra por encerrada enquanto não perceber que aquilo que precisava ser
modificado não está mais tendo supremacia sobre nossas ações.
É maravilho quando o ser humano percebe que não surgiu como uma obra
acabada para o universo. Que precisa se aperfeiçoar, se ajustar, conquistando
um padrão de conduta que satisfaz aos apelos da consciência. Isto gera o fim da
dualidade, a constante luta entre o desejo e o arrependimento, que inviabiliza
a paz. Faz cessar o conflito entre o homem antigo com suas reações irracionais
e o Eu Superior com suas ponderações de grande sensatez, daí que a vitória do
Eu Superior determina a pacificação do ser. O conforto moral. E a alegria de
poder prosseguir sem grandes lutas internas.
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