segunda-feira, 20 de maio de 2013

O ARQUÉTIPO DA PAZ



A conquista da paz precisa ser selada, no universo de nossa realização. Havendo uma postura precisa, no sentido da sua preservação. A firmeza na manutenção da vigilância deve persistir, e nunca baixar a guarda a fim de se fazer uma reavaliação constante de como se encontra o nosso estado mental e emocional. Isto porque há muitos fatores capazes de desnortear o buscador do caminho. Tanto há os fatores internos quanto externos, e aquilo que surge da interação entre estes dois aspectos. Há portanto uma significativa carga de forças psíquicas, a ser permanentemente administrada.
Em uma situação ideal onde os problemas internos já foram resolvidos, e também os males do mundo estão sanados, não há uma urgência tão grande, em manter todos os nossos estados de alma vigiados... E portanto, a vida flui com maior liberdade...
Entretanto como é preciso lidar com esta situação à qual estamos atados, precisamos ser inteligentes ao ponto em que criamos nosso próprio universo. Não no sentido de nos isolarmos de outras realidades, mas para que possamos adentrar um espaço de paz em nossa intimidade. Este espaço deverá ser sempre saturado de boas energias, e mantido em segredo de nossa própria dualidade... Absorvendo sempre a energia sutil de boa qualidade vamos implementando o fortalecimento de nosso mundo interior, onde temos elementos abundantes para favorecer o crescimento, a expansão consciencial, e a camada de proteção sempre vibrante, afastando a maior parte das forças adversas.
Assim estaremos adequadamente preparados para todas as situações com as quais possamos nos defrontar, sem que por motivo algum venhamos a perder o ritmo em nossa caminhada.
É interessante notar que quando a pessoa consegue expandir a sua realidade interna, torna-se possível acessar um Eu Maior, de natureza multidimensional, que se tornará cada vez mais seu espaço de alegria e paz, sua fonte de quietude e prazer. Seu habitual espaço interior, onde poderá ficar, com a energia sempre em alta, administrando as situações do mundo material. É como descobrir o prazer de estar contido em mais de um universo ao mesmo tempo, consciente de duas realidades: a deste plano imperfeito e limitante, e a sua verdade interior, de luz e boas vibrações, permanentemente renovada, e providenciando a constante harmonização de suas emoções, sentimentos e pensamentos.
É fundamental manter a constância neste universo de luz ultra-dimensional, no interior de nós mesmos gerado. Ele será a matriz de nossa futura transposição para um universo assim em realidade exterior, promovendo uma harmonização entre o interno e o externo. Lembremos que em nossa viagem pelo cosmos, nada se cria no externo enquanto não foi plenamente cultivado no interno.
Os arquétipos são as matrizes de tudo que deve existir, são a forma abstrata do que deve se configurar em forma concreta. Portanto precisamos trabalhar muito essa consciência do arquétipo, e prosseguir elaborando a nossa realidade arquetípica, a fim de que ela possa então se consumar no plano físico. Fortaleçamos o nosso arquétipo da paz, nunca duvidando de que ele venha a se consumar. Sempre Trabalhando no sentido de que este padrão por nós mesmos constantemente acalentado, vá se definindo em nosso dia a dia, primeiramente em nossos lares, para então ganhar a realidade do plano terreno.







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