Antes de tudo é preciso deixar
bem claro que o comunismo que aqui será descrito nada tem a ver com
as experiências mal sucedidas de socialismo forçadamente mantido por um regime
totalitário, como na antiga União Soviética. O comunismo a que se destina a humanidade é fruto de um natural
desenvolvimento de sua moral. A condição humana evolui para um estágio onde o
bem comum passa a ser a única finalidade mantida em cada coração.
Primeiramente para que possa se
instaurar o comunismo na Terra é preciso que o capitalismo chegue ao fim. O ser
humano não mais estará vivendo para ganhar dinheiro e com isto suprir todas as
suas necessidades e interesses, mas acima de tudo viverá para suprir as
necessidades e interesses de toda a coletividade. Isto se tornará um consenso,
e os primeiros clamores desse despertar já se fazem ouvir, numa sociedade que
acorda para exigir os melhoramentos que garantam uma vida digna para todos. É óbvio
que enquanto existirem mega-conglomerados interessados em se valer da força de
trabalho para auferir lucros e supremacia, o bem estar dos indivíduos não será
a sua prioridade.
É preciso que haja um governo
central voltado para a administração de todos os esforços para sanar as carências
de todos os povos do planeta. Quando toda a civilização se unir numa ação
coletiva para levar prosperidade a todos os recantos da Terra o resultado será
uma qualidade de vida como o mais rico dos homens da atualidade jamais sonhou.
Não havendo forças em contrário,
a organização dos povos num comum acordo para o estabelecimento da paz mundial
fará todos os esforços frutificarem de maneira magistral.
E como o que sempre se teme
diante da palavra mal empregada, o comunismo não terá nenhum efeito de
cerceamento da liberdade, pois justamente num regime que trabalha pelo bem
estar de cada indivíduo, as liberdades individuais devem ser sempre uma
premissa.
Queiramos nós ser pioneiros na
implantação de um tão glorioso regime sociopolítico na Terra. A reforma moral é
o primeiro passo neste sentido. Quando nos tornamos seres essencialmente éticos
e capazes de um interesse pelo que deve prosperar no seio da sociedade, o bem
comum vai se configurando como algo mais que uma simples bandeira, mas uma
realidade que se torna viva dentro de cada um de nós.
Targon Darshan
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