A mente e as emoções vivem nos ludibriando, atribuindo valor demais a coisas insignificantes, diante da relatividade dos fatos, fazendo-nos sofrer desnecessariamente.
O auto-controle, a auto-análise, são fatores de importância fundamental para o exercício de viver, mas nem sempre lembramos disto. Muitas vezes nos vamos deixando levar pela melancolia, ou pela frustração, esquecendo que há sempre um novo dia, e se todos os dias não forem o bastante, há sempre uma nova vida.
Excesso de tensão prejudica o desenvolvimento natural do espírito. É melhor não ter uma vida perfeitinha demais sem viver se deixando levar por um monte de preocupações do que viver consumido, ocupando-se com todos os possíveis pormenores, esquecendo que a vida segue às vezes rumos imprevisíveis, e é muito bom poder confiar no condutor do barco, o pai Cosmos.
Trabalhar é bom, antecipar-se é sábio, mas quando algo não está indo conforme nossos planos, relaxe, e aprecie a viagem.
Saiba se desligar das expectativas, nem sempre reagindo furiosamente quando alguém se mostra capaz de trair a confiança, ou demonstrar falta de apreço. Todos estão aqui em fase de aprendizado, uns mais outros menos, e se aprendemos a reagir com calma diante de cada circunstância estaremos experimentando uma grande lição de vida. Vamos ver que quando aprendemos a entregar ao universo as nossas inquietudes, tudo flui para outra realidade, que acaba sendo muito rica e gratificante.
Em relação aos transtornos mentais e emocionais devemos ser como os peixes diante de possíveis ameaças: Um abano rápido das nadadeiras, e num segundo já estamos longe. E prontos para viver um novo dia.
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